Quando na primavera
o botão abrir-se em flor,
assim como a quimera,
chegará o meu amor.
Quando, às seis da tarde,
o sol resolver se pôr,
assim meu peito arde
para mostrar a minha dor.
Quando a noite misteriosa
vencer o dia,
assim será meu desvelo
dessa infinda agonia.
Prantos, dores, lamentos,
solidão, rumores, sofrimento,
porém logo chega a primavera
e traz de volta a quimera.
Claudia Muniz 18-10-2-14
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
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