sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Trama
Pego a poesia dentro da caixinha
e a transformo em minha...
Saltam aos olhos palavras coloridas
dessas que traduzem a minha vida.
Costuro com elas os meus encantos
e traduzo os meus prantos...
Cinjo os botões do meu desafeto
e o peito fica tão quieto.
Faço a bainha para me segurar,
mas as palavras querem falar...
Ainda uso um feicho èclair
para me soltar como mulher.
E nessa onda de puro sabor
vou dando pontos no meu amor...
Tecendo a fibra que me reveste
Num tom mágico de azul celeste.
Claudia Muniz 23/01/2015
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
INSPIRAÇÃO
Se estivesse aqui faríamos amor,
Já que tudo em mim borbulha.
Sinto um gozo frenético em minh'alma.
E o toque sutil dos seus lábios nos meus.
Claudia Muniz 22/01/2015
Já que tudo em mim borbulha.
Sinto um gozo frenético em minh'alma.
E o toque sutil dos seus lábios nos meus.
Claudia Muniz 22/01/2015
Nada é o que parece ser!
Só porque a chuva
inundou meu dia.
Só porque o vento
despenteou meus cabelos.
Não quer dizer
que me esqueci de ter querer...
Ontem o sol
era um pesadelo.
O calor ocupava
todo meu corpo.
Não significa
que deixei o amor perder...
Hoje a certeza
do fim é clara.
O próprio tempo
demonstra o final.
Não prova nada
de que tenha desistido de você...
Claudia Muniz 22/01/2015
sábado, 17 de janeiro de 2015
Olvido
Me deixou no seu passado
como a um cão abandonado.
Me deixou na sua lembrança
como um brinquedo de criança.
Me esqueceu na noite escura
como a cor pátina da sepultura.
Me jogou no esquecimento
como se fora só um momento.
E eu fiquei aqui...
Com a dor e o sofrimento.
Com o amargo nos meus lábios
que nunca mais sentiu um beijo seu.
E eu senti...
O vazio da minha vida
uma noite encolhida
porque já não tenho sonhos mais.
E a noite fria de inverno,
passou triste por minh'alma,
me apagou da vil tristeza
alguém que não me merecia!
Claudia Muniz 17/01/2015
Alquimia das Cores!
A cor da minha vida é
azul...
rosa...
branco...
amarelo...
verde...
rubi...
violeta...
e quando tudo me incomoda,
fico pálida, sem cor,
perco o tom do amor,
e então me desisto...
Claudia Muniz 17/01/2015
Jogos de amor!
Me perguntas se te quero,
me indagas de que gosto,
se desejo que me mordas
ou se quero que me beijes.
Me questionas o quanto te quero,
bem suave aos meus ouvidos.
Me perguntas do meu desejo acariciando meus mamilos.
Crava os dentes em meus ombros e me acende a alma.
Me entorpece os sentidos e me vejo flutuando,
alimenta minha calma,
e acende meus instintos.
Claudia Muniz 17/01/2015
me indagas de que gosto,
se desejo que me mordas
ou se quero que me beijes.
Me questionas o quanto te quero,
bem suave aos meus ouvidos.
Me perguntas do meu desejo acariciando meus mamilos.
Crava os dentes em meus ombros e me acende a alma.
Me entorpece os sentidos e me vejo flutuando,
alimenta minha calma,
e acende meus instintos.
Claudia Muniz 17/01/2015
Quando escrevo!
Eu ontem cheguei tão tarde
e sentada me esperando
encontrei uma palavra.
A casa estava escura e triste.
Acendi a luz e a vi ali,
sozinha, assustada e se pôs a me olhar.
Fui em sua direção,
caminhei lentamente,
a vi tentar se esquivar,
estava triste e me olhava aflita
queria saltar sobre meus lábios
dizer tudo o que eu sentia,
mas se segurou,
apenas me olhava.
Então, de repente
saltou sobre mim,
beijou-me suavemente,
e enfim, após mil outras palavras beijar-me,
surgiu um poema...
Claudia Muniz 17/01/2015
Eu
Quando penso
que não tenho valor,
me vejo contando contas
na beira do mar!
Claudia Muniz 17/01/2015
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Acabou
É tarde amor
o tempo passa lá fora,
aqui dentro só ouço as batidas do relógio,
há um mundo fervilhando
e eu aqui pensando em você...
Luzes piscam tão distantes e distante vai o meu amor.
É sombrio o desencanto e irreverente o desamor.
Logo o tempo vai passando
e na fantasia das verdades
verei uma sombra sem rumo em meus pensamentos tristes.
É tarde amor o tempo passou também.
Não há mais possibilidades,
distantes estão as boas lembranças.
Agora o que resta é o desafeto.
Acabou, desapareceu, vestígios um dia será o vazio
e não há chances de preenchê-lo.
É tarde amor esquece se algo restou!
Claudia Muniz
16/01/2015
aqui dentro só ouço as batidas do relógio,
há um mundo fervilhando
e eu aqui pensando em você...
Luzes piscam tão distantes e distante vai o meu amor.
É sombrio o desencanto e irreverente o desamor.
Logo o tempo vai passando
e na fantasia das verdades
verei uma sombra sem rumo em meus pensamentos tristes.
É tarde amor o tempo passou também.
Não há mais possibilidades,
distantes estão as boas lembranças.
Agora o que resta é o desafeto.
Acabou, desapareceu, vestígios um dia será o vazio
e não há chances de preenchê-lo.
É tarde amor esquece se algo restou!
Claudia Muniz
16/01/2015
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
As quatro estações!
Tenho temido o vento do outono.
Não o vento tempestuoso
E sim um vento ousado
Que tem me levado
Para todo lado Feito um pião.
Ainda sinto o gosto do inverno Gelado gris amargo
Foi ele quem me trouxe a tempestade
Que me fez sentir medo
De seguir em frente
Numa verdade inesperada.
Tenho saudade da primavera Flores pássaros cores e amores
Manhãs sutis e frescas
Que dão vontade de me entregar ao deleite.
Abri meu coração para o verão
Deixei o calor invadir meu corpo
E num frenesi de gozo
Entreguei-me ao açoite
De uma noite de emoção.
Claudia Muniz
08/01/2015
Não o vento tempestuoso
E sim um vento ousado
Que tem me levado
Para todo lado Feito um pião.
Ainda sinto o gosto do inverno Gelado gris amargo
Foi ele quem me trouxe a tempestade
Que me fez sentir medo
De seguir em frente
Numa verdade inesperada.
Tenho saudade da primavera Flores pássaros cores e amores
Manhãs sutis e frescas
Que dão vontade de me entregar ao deleite.
Abri meu coração para o verão
Deixei o calor invadir meu corpo
E num frenesi de gozo
Entreguei-me ao açoite
De uma noite de emoção.
Claudia Muniz
08/01/2015
Portas Abertas
Há tanta vida na Terra
Há tanto porto seguro
Há tanta beleza escondida Afoita, atrás do muro.
Há tanto desejo insano
Há tanta vida a cantar
Há tanto coração puro desejando alguém para amar.
Há tanto solo de guitarra, escondido por entre notas.
Há tanto choro sem lágrima encerrado por velhas portas.
Há tanto encanto no mundo
Há tanto sabor a sentir
Há um sentimento tão puro esperando alguém pra dividir.
Claudia Muniz
09/01/2015
Há tanto porto seguro
Há tanta beleza escondida Afoita, atrás do muro.
Há tanto desejo insano
Há tanta vida a cantar
Há tanto coração puro desejando alguém para amar.
Há tanto solo de guitarra, escondido por entre notas.
Há tanto choro sem lágrima encerrado por velhas portas.
Há tanto encanto no mundo
Há tanto sabor a sentir
Há um sentimento tão puro esperando alguém pra dividir.
Claudia Muniz
09/01/2015
Busca
Na vagareza das horas
Na singeleza da flor
Escrevo versos infinitos
Para abrandar o meu amor.
Sigo os passos pela estrada
Na efêmera procura
Levo a vida contagiante
Em direção à sepultura.
Na beleza da canção
Na frieza da agonia
Vago um rumo obscuro
Para encontrar alegria.
Choro lágrimas doloridas na dor de uma ausência.
Olho ao fundo o horizonte
Em busca da inocência.
Claudia Muniz
09/01/2015
Na singeleza da flor
Escrevo versos infinitos
Para abrandar o meu amor.
Sigo os passos pela estrada
Na efêmera procura
Levo a vida contagiante
Em direção à sepultura.
Na beleza da canção
Na frieza da agonia
Vago um rumo obscuro
Para encontrar alegria.
Choro lágrimas doloridas na dor de uma ausência.
Olho ao fundo o horizonte
Em busca da inocência.
Claudia Muniz
09/01/2015
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Amanhecer
Amanhece,
o Sol desponta no horizonte
tudo flui calmamente,
só aqui um silêncio profundo muito maior que o mundo,
corta o nada do meu ser.
Claudia Muniz
02/05/2014
tudo flui calmamente,
só aqui um silêncio profundo muito maior que o mundo,
corta o nada do meu ser.
Claudia Muniz
02/05/2014
Esperança!
Um dia quis enterrar
no fundo do oceano
um amor sem esperanças.
Preparei o funeral, cheguei às entranhas do mar e o joguei ali.
Sentei-me à beira da praia, chorei noites a fio.
E de repente com o nascer do sol numa manhã de sonhos o mar me devolveu o mesmo amor !
Claudia Muniz
02/05/2014
Preparei o funeral, cheguei às entranhas do mar e o joguei ali.
Sentei-me à beira da praia, chorei noites a fio.
E de repente com o nascer do sol numa manhã de sonhos o mar me devolveu o mesmo amor !
Claudia Muniz
02/05/2014
Caminhada
Vim descalça,
caminhando por entre as pedras do caminho.
Houve trechos em que o trajeto era ligeiro e outros que não se via o horizonte.
Caminhei tempos e tempos sozinha,
e um dia vi seu vulto bem ao longe,
veio para me dar direção,
e logo pensei que bom que encontrei você,
imaginava o que tinha feito para merecer poder caminhar ao seu lado.
Foram longos anos sozinha, e pensava que ninguém dava nada por mim.
Cheguei a desacreditar, sobre o que esperar desse caminhar sem rumo,
Então você se materializou.
Meu coração já estava certo de que a solidão era meu fardo.
Mas ao teu lado tudo se transformou, fui feliz a cada dia.
Claudia Muniz
02/05/2014
Houve trechos em que o trajeto era ligeiro e outros que não se via o horizonte.
Caminhei tempos e tempos sozinha,
e um dia vi seu vulto bem ao longe,
veio para me dar direção,
e logo pensei que bom que encontrei você,
imaginava o que tinha feito para merecer poder caminhar ao seu lado.
Foram longos anos sozinha, e pensava que ninguém dava nada por mim.
Cheguei a desacreditar, sobre o que esperar desse caminhar sem rumo,
Então você se materializou.
Meu coração já estava certo de que a solidão era meu fardo.
Mas ao teu lado tudo se transformou, fui feliz a cada dia.
Claudia Muniz
02/05/2014
Anjo da Morte
Na madrugada insana
o anjo da morte bateu-me à porta.
Disse-lhe que não era chegada minha hora,
que fosse embora e voltasse depois.
Ocorreu-me que a madrugada vai longe,
e que a dor da tristeza avassalaria meu coração por horas.
Chamei-o de volta, e ele disse:
- Não é chegada sua hora, há muito que fazer lá fora,
aproveita agora, a dor que atravessa seu coração,
é a mesma energia que um dia te trará toda alegria!
Claudia Muniz
02/05/2014
Disse-lhe que não era chegada minha hora,
que fosse embora e voltasse depois.
Ocorreu-me que a madrugada vai longe,
e que a dor da tristeza avassalaria meu coração por horas.
Chamei-o de volta, e ele disse:
- Não é chegada sua hora, há muito que fazer lá fora,
aproveita agora, a dor que atravessa seu coração,
é a mesma energia que um dia te trará toda alegria!
Claudia Muniz
02/05/2014
Tristeza
Até quem tem um grande amor
me viu chorar.
Mesmo os corações mais felizes se enterneceram do meu pesar.
Era um choro tão profundo,
que mesmo se fosse o fim do mundo,
não poderia me acalmar.
Toda dor e sofrimento agora é minha companhia lá fora.
E hoje meus passos, querem silenciar.
Claudia Muniz
02/05/2014
Mesmo os corações mais felizes se enterneceram do meu pesar.
Era um choro tão profundo,
que mesmo se fosse o fim do mundo,
não poderia me acalmar.
Toda dor e sofrimento agora é minha companhia lá fora.
E hoje meus passos, querem silenciar.
Claudia Muniz
02/05/2014
Tiempo
Después de haber esperado tanto
por el amor de su vida.
Vivió intensamente el momento.
Años se pasaron, noches de pura intensidad, días de extremada alegría.
Pero el tiempo ni siempre es el mismo a uno y a otro,
y mientras para ella aquel era el tiempo que le bastaba,
para él, el tiempo era solo una huella.
Y así el amor acabó a su propio tiempo!
Claudia Muniz
03/05/2014
Vivió intensamente el momento.
Años se pasaron, noches de pura intensidad, días de extremada alegría.
Pero el tiempo ni siempre es el mismo a uno y a otro,
y mientras para ella aquel era el tiempo que le bastaba,
para él, el tiempo era solo una huella.
Y así el amor acabó a su propio tiempo!
Claudia Muniz
03/05/2014
Ilusão
Quando a infelicidade bateu à minha porta,
vestida de uma beleza angelical.
Deixei-a entrar e lhe contei todas as minhas dores,
ela sorriu com ar de bondade e disse:
- aqui em meu peito só tem amores.
Quero afagar seu rosto tão lindo,
enxugar suas lágrimas.
Pensei: É agora, o amor não tem hora!
E me entreguei.
Após ter-me em seus braços,
saiu de súbito porta afora,
e me deixou aqui no chão!
Claudia Muniz
03/05/2014
vestida de uma beleza angelical.
Deixei-a entrar e lhe contei todas as minhas dores,
ela sorriu com ar de bondade e disse:
- aqui em meu peito só tem amores.
Quero afagar seu rosto tão lindo,
enxugar suas lágrimas.
Pensei: É agora, o amor não tem hora!
E me entreguei.
Após ter-me em seus braços,
saiu de súbito porta afora,
e me deixou aqui no chão!
Claudia Muniz
03/05/2014
A vida segue
Já já essas lágrimas cessam,
O coração volta a bater em seus compassos habituais,
O olhar se levanta de novo,
E volto a seguir o fluxo...
A saudade vira só saudade
E a imagem vira expectro.
Dai a vida segue.
Já já. ..
Claudia Muniz
04/02/2014
O coração volta a bater em seus compassos habituais,
O olhar se levanta de novo,
E volto a seguir o fluxo...
A saudade vira só saudade
E a imagem vira expectro.
Dai a vida segue.
Já já. ..
Claudia Muniz
04/02/2014
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