terça-feira, 29 de março de 2016

Brincar de viver

Não há nenhuma chance,
quando o Sol se expõe.
Não há possibilidade
de mudar o rumo.

Quando amanhece o dia
segue seu caminho.
Faz tão bem a uns e
a outros nem tanto.

Segue sua rota,
adormece,
morre...

É como quando
os olhos se abrem
ao amanhecer.
Não há mais chance,
tem-se que viver.

Há os descompassos,
há os descaminhos,
A tarde cai ligeira
é hora de se acalmar.

Quando chega a noite,
seguimos nossa rota.
Hora derradeira,
hora de esquecer!

Claudia Muniz 28/03/2016

Brincar de viver

Não há nenhuma chance,
quando o Sol se expõe.
Não há possibilidade
de mudar o rumo.

Quando amanhece o dia
segue seu caminho.
Faz tão bem a uns e
a outros nem tanto.

Segue sua rota,
adormece,
morre...

É como quando
os olhos se abrem
ao amanhecer.
Não há mais chance,
tem-se que viver.

Há os descompassos,
há os descaminhos,
A tarde cai ligeira
é hora de se acalmar.

Quando chega a noite,
seguimos nossa rota.
Hora derradeira,
hora de esquecer!

Claudia Muniz 28/03/2016

quarta-feira, 23 de março de 2016

Jogos de Amor

Me perguntas se te quero, 
me indagas de que gosto? 
se desejo que me mordas
 ou se quero que me beijes.
 Me questionas o quanto te quero,
 bem suave aos meus ouvidos.
 Me perguntas do meu desejo,
 acariciando meus mamilos.
 Crava os dentes em meus ombros 
e me acende a alma fria. 
Me entorpece os sentidos
 e me vejo flutuando, 
alimenta minha calma, 
e acende meus instintos. 

Claudia Muniz 17/01/2015

Escolhida para compor o livro Antología de 

sexta-feira, 11 de março de 2016

iDAS E VINDAS DO AMOR

Eu escrevo versos,
versos desses encantados.
Desses que inspiram
a todos os namorados.

E no devaneio
das palavras loucas.
Busco entendimento
no mel da tua boca.

Mato a minha sede
Nesta fonte derradeira,
onde têm palavras
sempre verdadeiras.

Eu incito o amor
no brilho dos teus olhos
Quando das palavras
tiro o que é notório.

Sinto o frenesí
das palavras lindas.
Então eu as disponho
sempre em tuas vindas.

Claudia Muniz 11/03/2016

segunda-feira, 7 de março de 2016

Descrença

Eu choro lágrimas sofridas,
porque a vida para mim já deu!
Eu canto um canto sem nenhuma rima,
porque a minha sina já se estabeleceu.

Eu sinto a lâmina da faca afiada
transpassar meu peito.
Eu desejo despertar outrora
quando a memória era de criança.

Eu quero logo uma solução
para a dor que sinto neste coração.
Preciso tanto de um amor tranquilo
que não meça esforço para amar o meu.

Porém hoje a descrença me abate.
O meu peito bate tão infeliz.
Tento acertar o passo
e no descompasso, me pergunto:

- O que foi que não fiz?

Claudia Muniz 09/02/2016

Despedida

Deixe-me chorar um pouco
porque sou uma pessoa de sentimentos fartos.
Deixe-me sentir a dor da despedida
porque acreditei que nunca aconteceria.

Quando morre um sentimento em nós,
quando nos despedimos afinal de tudo,
já se batalhou dezenas de guerras,
para que tudo permanecesse intacto,
mas nem sempre uma luta é eficiente,
e também nem sempre se encontra sentido.

E hoje o que eu mais sinto
é que travei um batalha em vão,
expus totalmente meu coração,
para um amor que não bate por mim.

Quando a poesia tem um tom de saudade,
quando os olhos vivem marejados,
já é sinal de que não há amor,
já se pode ver que não há poema,
as rimas já não acontecem
e o olhar já não tem mais ternura.

E agora o que eu mais sinto
é que entrei em um labirinto,
na busca de um amor só meu,
por um coração que me esqueceu.

Claudia Muniz 09/02/2016