quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Retorno

Se quisesse o meu amor
como eu quero o teu,
te daria meu sabor
e o faria todo meu.
 Eu imploro tua presença,
sento e choro por você.
 Tua volta é minha crença,
vem alegrar meu viver.
 Te quero hoje e pra sempre.
Te quero agora comigo,
renova feito semente
esse meu sonho contigo.

 Claudia Muniz 26/11/2014

Dia comum

Pouco a pouco o dia passou.
Amanheci com a chuva na janela.
Veio o vento e tudo mudou,
pude viver uma noite bela.

 Claudia Muniz 03/10/2014

Despreparo

Não estamos preparados para a chuva.
Ao menos compreendemos a tormenta.
E passamos por ela sem perceber,
 tememos e acabamos aceitando.
Assim é a vida...
Vem a tempestade e desmorona tudo.
O que fica é a capacidade
ou não de reconstruir-se,
de remontar-se
de querer reerguer-se.

 Claudia Muniz 03/10/2014

Duas Estações

Ontem o vento despiu as árvores.
 Fez frio em sua homenagem.
Hoje o dia se encheu de luz.
Vi flores e pássaros depois da estiagem...

 Claudia Muniz 03/10/2014

sábado, 22 de novembro de 2014

Reconhecer-me

Por muitos vastos caminhos,
Com flores e vários espinhos,
sozinha eu caminhei. 

Por vales e até montanhas,
sem medo das entranhas,
sozinha, eu me embrenhei.

 Por horas intermináveis,
Por dias indecifráveis,
Sozinha, eu me virei.

 Por entre gotas de orvalho,
por gramas verdejantes.
Sozinha, me encontrei.

 Sentei-me à beira do caminho,
me feri em vários espinhos,
cruzei vales e montanhas,
por dias infundáveis,
sorvi água do orvalho,
 na grama verde e pulsante
 caminhei,
me virei
e por fim, me encontrei.

 Claudia Muniz 07/11/2014

Abandono

Não há nada acolá.
Nada no aqui das ondas.
Não há ventos nem tempestades.
Nada além das conchas.
 Não vejo luz no fim do túnel.
Tão pouco me sinto na escuridão.
 Não sinto que haja descaminho.
 Tão pouco sinto solidão.
 Persigo as mesmas borboletas.
Corro em sua direção.
 Não há abandono que prevaleça
Nem mágoas no coração.
 É um sentimento puro.
Um amor incontrolável.
Um caminho obscuro
E uma dor inconsolável.
 Vivo sempre o dia seguinte,
 jamais estou no real.
A cabeça anda nas nuvens,
em um sonho desleal.

 Claudia Muniz 07/11/2014

Desejos

Percebo que o vento ecoa
 E traz sons, aromas e cores
Percebo que a noite é boa
e me traz brilho e flores.
 Sinto que o sol me ilumina
reflete o meu pensamento.
Sinto que o dia me fascina
Oportuniza meu momento.
 Quero o brilho do sol.
Quero o aroma das flores.
 Quero a vida em cores,
Luz e muitos amores!

 Claudia Muniz 07/11/2014

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Esquecer

Não há o que fazer
quando meu pensamento é você.
Não há o que esperar
se eu só quero te amar.
 Não há em que pensar
quando eu só quero te ver.
Não há mais nada
já nem quero mais falar.
 Hoje meu peito apertou
Chorei de tamanha saudade
Você me abandonou,
em ti só vejo maldade.
 Quero de tudo me esquecer
Nem mais ouvir falar de ti.
quero um novo caminho,
não me cabe mais viver sozinho.

 Claudia Muniz 18-10-2014 e finalizada em 19-11-2014

Esperança

Pode o vento nos pinheiros
despentear todas as folhas.
Pode a chuva na varanda
umedecer o fim de tarde.
 Pode a brisa nas montanhas
 resvalar os sonhos juvenis.
 Pode o frio do final do outono
 congelar as mentes senis.
 Pode o dia
converter-se em noite,
levar o homem ao açoite.
Pode a neve cobrir os montes,
esfriar nossa fontes.
 O que não pode acontecer
enquanto somos criança,
é ter que ver morrer,
 o que chamamos esperança.

 Claudia Muniz 19-11-2014

Adeus!

Eu preferia, Senhor, a morte!
Nunca tinha experimentado dor tão forte
como a de despedaçar um coração!
Revolvendo meu passado, tão presente,
sinto que o verdadeiro amor, hoje ausente,
quer apagar a chama da nossa paixão!
Mas o meu amor tão puro e forte
 prefere a morte,
como fim à solidão!

 Claudia Muniz 02-05-2014

Alma de Poeta!

Alma de Poeta!
Tão pura e tão intensa,
ora quer sorrir ora quer chorar.
Ama até o último suspiro,
mas feito primavera, amanhece colorida,
encantada com a vida!

 Alma de poeta!
Tão fugaz e tão vibrante,
algo em seu coração pulsante
quer desvendar mistérios,
 mas ao longo do dia,
se refugia e nem mais quer amar.

 -Essa alma de poeta!
Tão indiscreta, não quer mais amar!

 Claudia Muniz 03-09-2014

Poeta

A alma do poeta transparente, translúcida.
A alma do poeta transcrita em poemas.
 Poeta alma poemas...

 Claudia Muniz 24-08-2013

?Quien eres?

Cuando te encuentro a ti
tan desprevenida, tan suave en su ternura,
me enamoro más y más.
 Y despacio te tornas mi pensamiento
para que el momento no se deshaga jamás.
Te quiero muchas veces tanto
que mi cuerpo en un espasmo loco
se contuerce de pasión.
Ven y te convierte mía,
entrega tus sueños a mis cuidados,
que les voy a dar vida
para traete toda la felicidad.

 Claudia Muniz - 17-07-2014

Cantiga de abandono!

Conhecer-se

Pus minha vida num barquinho de papel
queria chegar ao céu e de lá ver as estrelas.
 Caminhei por entre nuvens desenhadas
e de lá vi cachoeiras de prata,
o verde das matas e o brilho intenso do amor.
 Sorri um sorriso aberto
De um confiar tão certo que estremeci!
 Senti a alegria contagiante num dia deslumbrante em que me conheci!

 Claudia Muniz - 19-11-2014

Jeito de ser

O meu caminho se ilumina
quando o amor corresponde.
Minha vida determina,
quando, quem e onde!

 Claudia Muniz 19-11-2014

Sonhos

Quando na primavera o botão abrir-se em flor,
assim como a quimera, chegará o meu amor.
 Quando, às seis da tarde, o sol resolver se pôr,
 assim meu peito arde para mostrar a minha dor.
 Quando a noite misteriosa vencer o dia,
assim será meu desvelo dessa infinda agonia.
 Prantos, dores, lamentos,
solidão, rumores, sofrimento,
porém logo chega a primavera
e traz de volta a quimera.

 Claudia Muniz 18-10-2-14

O Beijo

Ao beijar o meu amor
sonho um sonho infinito.
Vejo o céu mudar de cor
e o mundo mais bonito.
 O seu toque tão suave,
me abranda sentimentos.
 Sinto a vida uma nave
que me traz doces momentos.
 Fecho os olhos e te beijo
 nesse sonho tão real.
Ouço a canção e te vejo
Num amor descomunal.

 Claudia Muniz 18-11-2014