quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Sonhos

Quando na primavera o botão abrir-se em flor,
assim como a quimera, chegará o meu amor.
 Quando, às seis da tarde, o sol resolver se pôr,
 assim meu peito arde para mostrar a minha dor.
 Quando a noite misteriosa vencer o dia,
assim será meu desvelo dessa infinda agonia.
 Prantos, dores, lamentos,
solidão, rumores, sofrimento,
porém logo chega a primavera
e traz de volta a quimera.

 Claudia Muniz 18-10-2-14

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