sábado, 17 de dezembro de 2016

Empezar

No hay momento perfecto
no hay momento infinito
todo con que me acepto
se convierte más bonito.

Voy a sonreír al tiempo
busco entonces divertirme
persigo tu movimiento
y vienes a aburrirme

No quiero más tus cariños
No quiero más tu amor
No me pidas más besitos
no aumente mi dolor

Un día me dejaste
Saliste como un zorro
y así me machacaste
tan profundo cuanto hondo.

Necesito novedades
Algo que me intensifique
busco solo felicidades
un amor que me identifique.

Claudia Muniz
17/12/2016

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Medo

É no silêncio da noite
que o medo aparece,
vem como açoite
e o corpo estremece.

É na calada das horas
que o pranto urge
vem e não vai embora
então a dor me surge.

É no instante profundo
que as lágrimas rolam
é como o fim do mundo
e os olhos choram.

É no amanhecer do dia
que aumenta a dor
é como uma manhã fria
em que há desamor.

Claudia Muniz
13/12/2016

sábado, 10 de dezembro de 2016

Entrega

Dizem que a culpa é minha
por ter me entregado ao amor.
Passei uma noite inteirinha
Analisando a minha dor.

Vaguei por vários romances
buscando uma explicação,
então vi em nuances
que é assim mesmo um coração.

Se apaixona loucamente
e se entrega sem temor
o que não espera o inocente,
é encontrar o desamor.

Então cheguei à conclusão
não há erro em se entregar,
porque amor é emoção
e não há como se segurar.

Claudia Muniz
10/12/2016

Esquecimento

Vou me libertar de uma tempestade
que não me pertence,
mas insiste em ser torrente
desequilibrando minha mente.
Vou me libertar de um amor
que bem longe no tempo ficou
mas insiste em aparecer
machucando meu coração
Vou me libertar de uma saudade
que não tem idade
mas insiste estar presente
mesmo estando ausente
Vou me libertar de você
que já não existe aqui
que insiste mostrar que tanto faz
porque não me ama mais.
Claudia Muniz
10/12/2016

Falso


Você me fez chorar dias inteiros
de janeiro a janeiro
E agora o mundo inteiro
sabe quem é você.

Você me colocou várias feridas
em toda minha vida
E agora todo mundo
sabe da sua partida.

Você me abandonou noite a dentro
perdi o seu alento
E agora toda gente
sabe que você mente.

Fiquei na ilusão do seu amor
aquele que você me declarou
E agora eu bem sei
acreditei e errei...

Claudia Muniz
10/12/2016

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Sem noção

Perdi a noção do tempo,
em horas vazias perdi a noção.
Perdi a noção das horas,
de tempos em tempos, perdi a razão.
Perdi o melhor do vento,
em branco e cinza, perdi a escuridão.
Perdi a noção da melodia,
de hora em hora, perdi a canção.
Perdi o melhor da vida,
em hora escondida, perdi a emoção.
Perdi aquele toque sutil,
de momento em momento, perdi a noção!
Claudia Muniz 01/12/2016

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Conto Invertido

De repente você se espanta
olha ao entorno e sente.
é que a tristeza é tanta
que nada sai da sua mente.
Vê atitudes em vão
Luta para ter felicidade.
Mas quando aperta o coração
O que vence é a maldade.
Não há esperanças mais
só descontrole e medo.
Aprende do que é capaz
chorando desde cedo.
É uma luta sem fim,
Luta e morre na praia.
Há um sentimento em mim
Do que fugiu da raia.
Acabou o conto, é findo,
se findou a historieta
Terminou o sorriso lindo,
Guarde o livro então, na gaveta.
Claudia Muniz
28/10/2016

Conto Invertido

De repente você se espanta
olha ao entorno e sente.
é que a tristeza é tanta
que nada sai da sua mente.
Vê atitudes em vão
Luta para ter felicidade.
Mas quando aperta o coração
O que vence é a maldade.
Não há esperanças mais
só descontrole e medo.
Aprende do que é capaz
chorando desde cedo.
É uma luta sem fim,
Luta e morre na praia.
Há um sentimento em mim
Do que fugiu da raia.
Acabou o conto, é findo,
se findou a historieta
Terminou o sorriso lindo,
Guarde o livro, então na gaveta.
Claudia Muniz
28/10/2016

sábado, 22 de outubro de 2016

Game over

Não se lembre de mim,
não se recorde de todo carinho,
nem do romance,
das séries na tv,
da gastronomia,
das brincadeiras fora de hora,
dos passeios inusitados,
dos cuidados sem medida.
Não, não se lembre de mim,
esqueça todos os dias,
nem pense em alegrias,
só nos momentos ruins.
Não, melhor não se lembrar de mim,
porque foi ruim cada minuto,
foi insuportável nossas viagens,
os dias pareciam intermináveis,
as horas nunca pareciam acabar.
Não, não se lembre nunca mais de mim...

Claudia Muniz
18/10/2016

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Poeminha

Com amor, com flor, com sonhos,
guarda, amor, meu coração tristonho,
porque está vindo a primavera,
e o meu mundo será só seu...

terça-feira, 29 de março de 2016

Brincar de viver

Não há nenhuma chance,
quando o Sol se expõe.
Não há possibilidade
de mudar o rumo.

Quando amanhece o dia
segue seu caminho.
Faz tão bem a uns e
a outros nem tanto.

Segue sua rota,
adormece,
morre...

É como quando
os olhos se abrem
ao amanhecer.
Não há mais chance,
tem-se que viver.

Há os descompassos,
há os descaminhos,
A tarde cai ligeira
é hora de se acalmar.

Quando chega a noite,
seguimos nossa rota.
Hora derradeira,
hora de esquecer!

Claudia Muniz 28/03/2016

Brincar de viver

Não há nenhuma chance,
quando o Sol se expõe.
Não há possibilidade
de mudar o rumo.

Quando amanhece o dia
segue seu caminho.
Faz tão bem a uns e
a outros nem tanto.

Segue sua rota,
adormece,
morre...

É como quando
os olhos se abrem
ao amanhecer.
Não há mais chance,
tem-se que viver.

Há os descompassos,
há os descaminhos,
A tarde cai ligeira
é hora de se acalmar.

Quando chega a noite,
seguimos nossa rota.
Hora derradeira,
hora de esquecer!

Claudia Muniz 28/03/2016

quarta-feira, 23 de março de 2016

Jogos de Amor

Me perguntas se te quero, 
me indagas de que gosto? 
se desejo que me mordas
 ou se quero que me beijes.
 Me questionas o quanto te quero,
 bem suave aos meus ouvidos.
 Me perguntas do meu desejo,
 acariciando meus mamilos.
 Crava os dentes em meus ombros 
e me acende a alma fria. 
Me entorpece os sentidos
 e me vejo flutuando, 
alimenta minha calma, 
e acende meus instintos. 

Claudia Muniz 17/01/2015

Escolhida para compor o livro Antología de 

sexta-feira, 11 de março de 2016

iDAS E VINDAS DO AMOR

Eu escrevo versos,
versos desses encantados.
Desses que inspiram
a todos os namorados.

E no devaneio
das palavras loucas.
Busco entendimento
no mel da tua boca.

Mato a minha sede
Nesta fonte derradeira,
onde têm palavras
sempre verdadeiras.

Eu incito o amor
no brilho dos teus olhos
Quando das palavras
tiro o que é notório.

Sinto o frenesí
das palavras lindas.
Então eu as disponho
sempre em tuas vindas.

Claudia Muniz 11/03/2016

segunda-feira, 7 de março de 2016

Descrença

Eu choro lágrimas sofridas,
porque a vida para mim já deu!
Eu canto um canto sem nenhuma rima,
porque a minha sina já se estabeleceu.

Eu sinto a lâmina da faca afiada
transpassar meu peito.
Eu desejo despertar outrora
quando a memória era de criança.

Eu quero logo uma solução
para a dor que sinto neste coração.
Preciso tanto de um amor tranquilo
que não meça esforço para amar o meu.

Porém hoje a descrença me abate.
O meu peito bate tão infeliz.
Tento acertar o passo
e no descompasso, me pergunto:

- O que foi que não fiz?

Claudia Muniz 09/02/2016

Despedida

Deixe-me chorar um pouco
porque sou uma pessoa de sentimentos fartos.
Deixe-me sentir a dor da despedida
porque acreditei que nunca aconteceria.

Quando morre um sentimento em nós,
quando nos despedimos afinal de tudo,
já se batalhou dezenas de guerras,
para que tudo permanecesse intacto,
mas nem sempre uma luta é eficiente,
e também nem sempre se encontra sentido.

E hoje o que eu mais sinto
é que travei um batalha em vão,
expus totalmente meu coração,
para um amor que não bate por mim.

Quando a poesia tem um tom de saudade,
quando os olhos vivem marejados,
já é sinal de que não há amor,
já se pode ver que não há poema,
as rimas já não acontecem
e o olhar já não tem mais ternura.

E agora o que eu mais sinto
é que entrei em um labirinto,
na busca de um amor só meu,
por um coração que me esqueceu.

Claudia Muniz 09/02/2016