terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Medo

É no silêncio da noite
que o medo aparece,
vem como açoite
e o corpo estremece.

É na calada das horas
que o pranto urge
vem e não vai embora
então a dor me surge.

É no instante profundo
que as lágrimas rolam
é como o fim do mundo
e os olhos choram.

É no amanhecer do dia
que aumenta a dor
é como uma manhã fria
em que há desamor.

Claudia Muniz
13/12/2016

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