segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Busca

Na vagareza das horas
Na singeleza da flor
Escrevo versos infinitos
Para abrandar o meu amor.
Sigo os passos pela estrada
Na efêmera procura
Levo a vida contagiante
Em direção à sepultura.
Na beleza da canção
Na frieza da agonia
Vago um rumo obscuro
Para encontrar alegria.
 Choro lágrimas doloridas na dor de uma ausência.
Olho ao fundo o horizonte
Em busca da inocência.

 Claudia Muniz
09/01/2015

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