sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Trama

Pego a poesia dentro da caixinha e a transformo em minha... Saltam aos olhos palavras coloridas dessas que traduzem a minha vida. Costuro com elas os meus encantos e traduzo os meus prantos... Cinjo os botões do meu desafeto e o peito fica tão quieto. Faço a bainha para me segurar, mas as palavras querem falar... Ainda uso um feicho èclair para me soltar como mulher. E nessa onda de puro sabor vou dando pontos no meu amor... Tecendo a fibra que me reveste Num tom mágico de azul celeste. Claudia Muniz 23/01/2015

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